26.5.08

ChildNet International


Entidade sem fins lucrativos criada em 1995 com o objectivo de fazer da Internet um lugar seguro e maravilhoso para as crianças, garantir e promover os seus interesses. Actua em 4 áreas chave: acesso; consciencialização; protecção; política. Para saberes mais sobre as várias acções desta entidade,consulta o endereço:

http://www.childnet-int.org/





17.5.08

Qual o perfil de vítima de cyberbullying?


Qualquer pessoa pode receber conteúdos indesejados, ter o respectivo e-mail invadido ou deparar-se com montagens das suas próprias fotos ou ameaças no mundo virtual. Não existe um perfil especifico, simplesmente a vítima é escolhida de entre os seus iguais,sem motivos que justifiquem a perversidade dos ataques.

Colaboração YouTube e Beatbullying






O YouTube criou um novo canal que tem como objectivo o combate ao cyberbullying. A plataforma conta com vários vídeos onde vítimas de violência e de ameaças na escola expõem os seus casos e incentivam os mais novos a denunciarem situações semelhantes.

A plataforma conta com a colaboração da associação Beatbullying e, de acordo com os responsáveis da empresa pretende alterar a mentalidade dos jovens evitando que estes sejam vítimas ou incentivadores de bullying.

Esta é a primeira vez que o YouTube se une a uma associação anti-bullying incentivando a denúncia de casos. Para promover a campanha, o site conta com a colaboração de algumas caras conhecidas do mundo da música, moda e desporto.

Um dos participantes é o cantor Ronan Keating que deixa a mensagem “Se não tens coragem de dizer as coisas na cara de alguém, então não o faças online”.

12.5.08

Vale mais que mil palavras...

Caso real de cyberbullying na Austrália

Descrição: 18 Meses foram o tempo que esta jovem esteve a ser vítima de cyberbullying…O mais estranho: Nunca se apercebeu de nada, enquanto estava a ser enganada por um grupo de raparigas que faziam-se passar por um rapaz. O resultado foi um coração destroçado e uma infelicidade sem fim…


Campanha "STOP BULLYING" da AMCV



A AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência – é uma organização não governamental que trabalha há mais de 15 anos na área na defesa dos direitos das mulheres, crianças e jovens. Actualmente está a lançar a campanha de prevenção e sensibilização “Stop Bullying”, contando com a colaboração de estações de televisão, rádios, jornais e revistas.

A campanha “Stop Bullying” tem como objectivo consciencializar o público em geral para um problema que é vivido por um elevado número de crianças e jovens no nosso país. Visa em particular alertar pais e educadoras/es para a necessidade de estarem atentos e falarem com as crianças e jovens sobre este tema, e as/os jovens para a necessidade de procurarem apoio caso se confrontem com uma situação de bullying.

A Associação de Mulheres Contra a Violência apela:

• aos pais e educadoras/es para terem um papel activo na prevenção do bullying;

• às escolas a elaborarem políticas contra o bullying;

• ao Governo para promover estudos sobre este fenómeno que permitam conhecer a extensão do problema e facilitem a adopção de medidas preventivas.

Constituída notarialmente em 1993, a Associação de Mulheres Contra a Violência é uma organização não governamental (ONG), independente, laica e sem fins lucrativos, cuja missão é questionar e desafiar as atitudes, crenças e padrões culturais que perpetuam e legitimam a violência contra as Mulheres, Crianças e Jovens.
Em 1998, é reconhecida como uma Instituição de Utilidade Pública e é-lhe atribuído o Estatuto Consultivo Especial do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).
É membro fundador da Associação Portuguesa para a Prevenção do Abuso e Negligência de Crianças (2005).

Contactos:

Alameda D. Afonso Henriques nº 78 - 1º Esq. 1000-125 Lisboa - Portugal Telf: 21 3802160 Fax: 21 3802168 sede@amcv.org.pt www.amcv.org.pt

Aqui fica o spot publicitário da campanha "STOP BULLYING".




10.5.08

Trailer do filme "Cobardes"

Descrição:
Este é o nome do filme que acaba de estrear em Espanha e que aborda um tema mais que actual tanto no país vizinho como por cá: a violência dos adolescentes. A violência nas escolas, dos jovens sobre os seus pares e também sobre os professores. A perseguição, a agressão gratuita, o desrespeito na sua expressão mais cruel.
Os autores buscam descobrir ou pelo menos pôr o público a pensar sobre a origem desta onda de violência, a sua relação com as novas tecnologias, o papel da família e da sociedade na génese e na solução deste problema quente e urgente.
Esperamos que chegue às nossas salas de cinema. Aqui temos uma breve apresentação deste filme.


Como Prevenir o Cyberbullying


Segundo os investigadores, a melhor forma de prevenir o cyberbullying consiste na adopção das seguintes sugestões:


  • Eduque-se a si e aos seus filhos ou educandos sobre como usar as tecnologias de informação e comunicação de forma ética, responsável e segura;

  • Eduque as crianças/jovens sobre os riscos de colocarem fotografias, vídeos e outros dados pessoais online que possam ser usados pelos seus pares para actos de cyberbullying;

  • Preste atenção aos que os seus filhos ou educandos lhe dizem sobre potenciais casos de cyberbullying e não se limite a subestimar, criar falsos sentimentos de segurança ou até ignorar as situações que lhe são reportadas (por exemplo, "limita-te a ignorar", "não leves isso a sério", etc.);

  • Não reaja intempestivamente para proteger a criança/jovem. Por exemplo, não se ajuda uma vítima castigando-a. Se a criança é vítima de cyberbullying, não lhe retire o direito de acesso ao computador ou à Internet;

  • Caso os seus filhos ou educandos seja vítimas de cyberbullying, deixe claro que trabalhará com a criança/jovem para encontrar uma solução;

  • Monitorize a utilização das tecnologias de informação e comunicação pelas crianças e jovens a seu cargo. Faça-o escolhendo criteriosamente o local e o posicionamento do computador.

  • Evite as áreas isoladas (quartos de crianças/jovens), preferindo os espaços de maior circulação de pessoas. Poderá ainda adoptar programas de controlo parental e procurar informar-se sobre outros locais a partir dos quais os miúdos acedam à Internet.

Cyber-bullying não conhece fronteiras(Investigação jornal Sol)

~


As notícias de casos relacionados com cyber-bullying alargam-se por vários países, sendo que alguns governos já avançaram com medidas para travar o problema.

O caso mais grave relacionado com cyber-bullying registou-se nos Estados Unidos em 2003. O jovem Ryan Patrick Halligan, de 13 anos de idade, foi durante meses alvo de um boato posto a circular on-line sobre a sua orientação sexual. Após receber constantemente mensagens de colegas a acusarem-no de ser gay o jovem suicidou-se.

O seu pai, John Halligan, iniciou a partir daí uma cruzada para a elaboração de leis contra o cyber-bullying entre os adolescentes. Em Vermont, onde o caso aconteceu, as escolas estão obrigadas a afixarem políticas contra o fenómeno, algo que se prepara para ser seguido nos estados de Oregon, Rhode Island e Washington.

O governo britânico também já veio a público manifestar preocupação sobre o assunto, com o secretário de estado da educação, Alan Johnson, a defender que as empresas fornecedores de Internet «têm a responsabilidade e obrigação moral de agir».
Alan Johnson pediu aos responsáveis pelos sites de partilha de vídeos para darem ao cyber-bullying o mesmo tratamento que é dados aos filmes de cariz pornográfico, ou seja barrar o acesso.
No Canadá, um liceu católico suspendeu no passado mês de Fevereiro onze alunos por terem criado na rede social «Facebook» o grupo «McMahon ... Grinch of School Spirit» onde publicavam comentários insultuosos e humilhantes sobre o director.

O caso repete-se na Europa onde, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal «Guardian», 17 por cento dos professores no Reino Unido confessaram que já foram vítimas de cyber-bullying.

Em Espanha, no final de 2006, a polícia das Canárias revelou receber um número cada vez maior de queixas relacionadas com o tema, situando-se numa média de 12 por mês. Os motivos, na maioria das vezes, relacionam-se com imagens de cariz sexual enviadas pela Internet e que pouco tempo depois acabam a circular pela escola.

7.5.08

Efeitos do cyberbullying

Descrição: Estes jovens cometeram suicídio,como resultado do sofrimento que viveram por serem vítimas de cyberbullying.



Entrevista com o psicólogo Eduardo Sá

Descrição: Esta entrevista decorreu no programa "Falar Global" no canal Sic Noticias,e aborda o tema cyberbullying, que se pode entender como uma nova forma de violência através da tecnologia.


1.5.08

Como fazer frente ao Cyberbullying


Deixamos aqui algumas sugestões sobre como os pais e educadores podem debater o assunto com as crianças e jovens a seu cargo e fazer face ao cyberbullying. Estas incluem:

  • Criar e manter um clima de comunicação aberta e conversas regulares sobre a Internet e as tecnologias, em vez de esperarem e apenas abordar o assunto quando ocorrer algum problema;
  • Encorajar as crianças/jovens a falar sobre os problemas com que se confrontam na Internet ou com outras tecnologias, como por exemplo os telemóveis e escutarem o que as crianças/jovens nos dizem;
  • Explicar às crianças e aos jovens que se forem vítimas de cyberbullying a culpa não é deles;
  • Sublinhar que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas uma forma de afirmação que envia uma mensagem ao agressor que o seu tipo de comportamento não será tolerado e que não lhe será permitido continuar.

Como detectar o Cyberbullying


Segundo os investigadores, para detectar casos de cyberbullying, pais e educadores devem estar atentos a alterações no comportamento ou na personalidade das crianças ou jovens, nomeadamente quando estes:

  • Se tornam afastados, agitados, ansiosos, tristes ou deprimidos;
  • Expressam raiva, gritando ou vitimizando outras crianças/jovens (tal como um irmão ou irmã mais novos);
  • Se queixam fisicamente de dificuldades em adormecer, dores de cabeça ou de barriga ou quando se verifica a alteração de hábitos alimentares;
  • Perdem o interesse em eventos sociais;
  • Demonstram relutância em frequentar a escola quando antes tal nunca se verificara ser problema;
  • Revelam alterações na utilização da Internet ou de outras tecnologias.

Formas de praticar o cyberbullying


Mensagens Ameaçadoras- O email, o IM e o SMS nos telemóveis são hoje uma parte importante da vida social de muitos jovens. "Algumas crianças estão a enviar mensagens ameaçadoras a outras crianças" ou fazem-se passar por outras crianças e jovens, adoptando nicknames semelhantes, para dizerem coisas desagradáveis culpando assim outras crianças.Desta forma, algumas crianças e jovens estão assim a descarregar os seus ódios e frustrações em inocentes e sem realizarem os efeitos potenciais negativos que tais acções podem ter noutras crianças e jovens.


Usurpação de Identidade- A usurpação de identidades, resultante da obtenção lícita ou ilícita de user names e passwords e da sua utilização para se fazerem passar por outras crianças ou jovens, é também um dos problemas. A coberto desta forma de anonimato, algumas crianças insultam outras e iniciam a difusão de rumores e boatos cruéis ou pura e simplesmente procedem a alterações dos perfis das vítimas, incluindo ofensas ou comentários sexistas ou racistas muito ofensivos.


Envio de Imagens- São conhecidos casos em que adolescentes enviam mensagens em massa para outros utilizadores, via email, telemóvel entre outros meios, mensagens essas que incluem fotografias de nus ou imagens degradantes de outros adolescentes. Por vezes, essas imagens tratam-se de meras montagens. Alguns jovens têm mesmo colocado essas imagens em newsgroups e até nas redes de serviços P2P como o Kazaa e outros. Uma vez iniciada a sua distribuição através da Internet, torna-se virtualmente impossível controlar a sua distribuição.


Blogs e Fotoblogs- Nem os blogs escapam a este tipo de utilização nefasta, não-ética e irresponsável. De facto, alguns jovens têm usado os blogs para difamar, prejudicar a reputação e invadir a privacidade de outras crianças. Existe o caso de um rapaz que colocou no seu blog uma série de informação relativa ao fim do seu namoro com uma rapariga, explicando como ela lhe havia destruído a vida e chamando-lhe nomes degradantes. Estes comentários levaram outros jovens amigos que leram os comentários a "ajudar à festa", com críticas e insultos à rapariga. O recente advento dos foto- blogs e a facilidade com que hoje em dia se fazem montagens fotográficas têm servido para potenciar este tipo de situações.


Websites- Hoje qualquer criança pode ter o seu website. Esta facilidade, tem também levado a que alguns jovens desenvolvam sites destinados a troçar, atormentar ou assediar outras crianças e jovens. Por outro lado, difundindo dados e imagens pessoais de outras crianças, na prática estes sites acabam por colocar em perigo outras crianças e jovens, aumentando as probabilidades de serem contactadas no mundo real por pessoas mal intencionadas.


Votações- A implementação de votações num site pode hoje ser feita de forma rápida, fácil e gratuita por qualquer jovem. Um dos fenómenos a que se assiste é a da criação de votações para "O Mais Feio", "O Mais Gordo", "O Mais Imbecil" da Escola Tantos de Tal. Isto para apenas referir as menos agressivas.

Autoridades alheias ao cyberbullying(Investigação do Jornal "Sol")


O fenómeno, denominado cyber-bullying, tem crescido a um ritmo acelerado nos últimos anos e já chegou a Portugal. No entanto, as entidades nacionais parecem ainda “pouco preocupadas”.


Já existem casos de cyber-bullying em Portugal, mas as autoridades parecem "pouco preocupadas"
Amália Marques é doutorada pela Faculdade de Motricidade Humana e integrou a equipa portuguesa que estudou o bullying nas escolas num projecto a nível europeu.
Amália Marques constata que o cyber-bullying«começa a aparecer» em Portugal, sendo no entanto «menos comum que o bullying físico».
Seguindo a tendência que se tem verificado em vários países, também em Portugal os professores não escapam ao problema no entanto a "maioria dos casos verificam-se entre os alunos".


Apesar da dimensão preocupante e global do fenómeno, provocando medidas de governos e autoridades em vários países, as entidades nacionais parecem algo “despreocupadas” com o problema. Logo à partida, não são conhecidos dados relativamente ao problema embora se saiba que o fenómeno já chegou.
Contactado pelo SOL, o Ministério da Educação preferiu não dar qualquer resposta às questões que colocámos sobre o problema. Já a Associação Nacional de Professores revelou que conhece o fenómeno mas referiu não ter queixas oficiais registadas.

Nota:Este texto é um excerto da noticia,poderão encontrar a noticia completa em http://www.sol.pt/

Afinal o que é o cyberbullying?


Para perceberes melhor o que é o cyberbullying, primeiro tens que saber o que é o bullying.
A expessão bullying significa violência entre colegas no
contexto escolar. Outros dos termos associados a esta expressão são, provocação, perseguição, maus tratos e abuso.
Segundo vários psicólogos "É a provocação verbal, o chamar nomes, o deixar de lado e
fazer boatos a cerca de alguém. É feito de forma repetida e sistemática de maneira a que a vitima, na maior parte das vezes, não se consegue defender sem se arriscar a cair no ridículo."
É feito de forma intencional, com o objectivo de provocar mal- estar, de ganhar controlo sobre a outra pessoa e demonstrar poder.
O intervalo, os corredores e as casas de banho da escola, onde a vigilância é pouca, tendem a transformar-se em palco privilegiado para a ocorrência deste fenómeno.


Depois desta pequena introdução é mais fácil perceber o que é o cyberbullying.
Este consiste na utilização das novas tecnologias de informação e comunicação com o objectivo de maltratar, provocar, intimidar, ameaçar, etc.
Em oposição ao bullying físico, que tem um rosto e caracteriza-se por ser o mais forte contra o mais fraco, na internet muitas vezes o agressor esconde-se no anonimato, não sendo possível conhecer as suas características, ou seja, não é possível traçar um perfil.

De acordo com alguns especialistas, à medida que as crianças abraçam a internet e outras tecnologias de informação e comunicação, móveis ou fixas, o cyberbulying está a emergir como um dos maiores desafios enfrentados por pais e educadores.

28.4.08

Cyberbullying- "Uma nova forma de violência"

Recentemente o tema do bullying ou da violência nas escolas tem recolhido a atenção dos meios de comunicação social portugueses. Enquanto Portugal desperta para este tema, noutros quadrantes a preocupação crescente é com o cyberbullying.